segunda-feira, 18 de abril de 2011

Aprenda a manusear fantoches!!!


Olá, seguidores mais bonitos do Brasil, hahaha. Na última postagem, publiquei uma peça teatral de fantoches. Mas será que você sabe como usar esse recurso tão especial? Pensando nisso, estou publicando abaixo uma apostila do mesmo autor da peça da última postagem, falando, em linhas gerais, como manusear os bonecos, apontando os erros mais cometidos, etc.

Espero que essa ferramenta ajude você.

Abraços,


Tia Sara


Ministério criativo com fantoches


INTRODUÇÃO

Fantoches são bonecos confeccionados com os mais variados materiais, vestidos a caráter, representando seres humanos, animais, etc., com a finalidade de comunicar uma mensagem. Também são conhecidos como marionetes ou títeres, ainda que marionetes sejam movimentados por fios e fantoches manipulados pela mão da pessoa, introduzidas no boneco. Deste modo, os fantoches tornam-se ferramenta ideal para o uso em sala de aula, podendo servir como forma de:


- RECREAÇÃO: Através de jogos, brincadeiras, estimulando o início de uma gincana, etc.;

- ORIENTAÇÃO: Passando para as crianças noções de higiene, respeito ao próximo, vocação, apoio, etc.;

- VALORES: Ensinando que devemos ser fiéis aos nossos companheiros, devemos ser dizimistas, etc.;

- PROMOÇÃO: Convidando as crianças para acampamentos e passeios, promovendo campanhas sociais, Missões, etc.;

- MUSICALIZAÇÃO: Dando noções de ritmo, som, ensinando músicas novas, estimulando as crianças e cantarem, fazendo um coral de fantoches, etc.;

- EVANGELIZAÇÃO: Falando do amor de Deus (através de peças, não pregando), valorizando a Bíblia, a amizade, a solidariedade, o amor ao próximo. Historicamente sabe-se que os mais antigos fantoches foram encontrados no Egito, porém a terra dessa arte teatral parece ser a Índia. Do Oriente foram para toda a Europa, através, principalmente, das companhias italianas viajantes, e depois para todo o mundo. O teatro de fantoches é propriedade comum da humanidade. É conhecido e cultivado no Japão e Indonésia, através dos espetáculos por meio de sombras refletidas na parede em sala escura (sombra), e, na antiguidade greco-romana já era conhecido e praticado.


FANTOCHE: RECURSO AUDIOVISUAL E INSTRUMENTO DE COMUNICAÇÃO

Quando os elementos som e visão estão presentes numa comunicação, chamamos de recursos audiovisuais, que devem ser usados sempre como auxílio ou meio para alcançar um objetivo, e nunca como um fim. Os fantoches estimulam a audição e a visão da criança. É um dos recursos audiovisuais mais baratos, engraçados e interessantes. Várias pesquisas mostram que os alunos retêm 10% daquilo que ouvem, mas esse índice aumenta para 50% quando ouvem e vêem ao mesmo tempo, ou para 90% quando ouvem, vêem e participam. Ainda em relação à captação, estimular os cinco sentidos é fundamental. Estima-se que a proporção seja de 3% de aprendizado pelo olfato, 3% pelo paladar, 6% pelo tato, 13% pela audição e 75% pela visão. O fantoche, portanto, atrai a visão do ouvinte, torna a aula interessante, ajuda a fixação da lição e facilita o aprendizado em menos da metade do tempo.


MANIPULAÇÃO DO FANTOCHE: BOCA, BRAÇOS E CORPO

A manipulação do fantoche é feita não só da boca, mas dos braços e pernas e do corpo. Ele é um conjunto que precisa apresentar-se harmonioso. 1. Sincronizar os lábios é o termo empregado para descrever a coordenação de ação da boca do fantoche com as palavras faladas; 2. Os braços do fantoche exigem muito mais treino. Os braços do boneco constituem-se em meios complementares de ajuda de expressões, como paixão, medo, espanto, alegria, tristeza, etc.; 3. Outro fator decisivo na manipulação correta e eficiente do fantoche é referente ao corpo.


MONTAGEM DE HISTÓRIAS

A Introdução de uma história de fantoches pode ser direta (quando o fantoche se apresenta) ou indireta (quando alguém apresenta os fantoches). Ao escrever a história, considere esses passos e essas sugestões:

1. Determine o objetivo da história. Concretize a idéia;

2. Selecione personagens de acordo com a situação;

3. Determine como os personagens vão agir e reagir de acordo com a situação na qual estão envolvidos. Dê vida à peça;

4. Tenha certeza que o vocabulário é apropriado. Certifique-se que as palavras e o conteúdo da história são bem fáceis para seu público entender;

5. Muitas vezes os fantoches servem de modelo de comportamento para o público de menor faixa etária. Violência não deve ser incluída na peça, pois poderá causar um comportamento agressivo nas crianças;

6. A duração da história é muito importante. As frases devem ser curtas e objetivas;

7. Deve haver uma introdução, desenvolvimento e conclusão satisfatória. Da introdução à conclusão deve-se conseguir equilíbrio e harmonia.


EQUIPE DE TEATRO DE FANTOCHES

O ideal é que a igreja, através do Ministério Infantil, tenha uma equipe exclusiva de fantoches. Ela deve ser composta de um diretor e pelo menos quatro manipuladores. Eles devem ter dedicação semanal para treinar, elaborar textos, orar, realizar a manutenção dos bonecos e cumprir o calendário de apresentações.


O QUE O FANTOCHE NÃO PODE FAZER

1. Fazer apelo. Lembre-se: ele é um boneco, não uma pessoa;

2. Orar ou rezar;

3. Ter atitudes cívicas (cantar o Hino Nacional Brasileiro, hastear bandeira, etc.);

4. Personificar negativamente (bater o outro fantoche, xingá-lo, etc. Existem histórias em que ele age errado, como mentir ou desobedecer a mãe, mas sempre tem um colega/pastor/professor que o faz repensar sua ação e ele termina arrependido);

5. Usar vocabulário desconhecido (a não ser que o objetivo da história seja que ele não seja compreendido em determinado trecho da encenação).


TIPOS DE FANTOCHES

1. Fantoches de dedo;

2. Fantoches de vara;

3. Fantoches de cone;

4. Fantoches de saco de papel;

5. Fantoches de bonecos (pessoas ou animais);

6. Fantoches de caixa.

Peça extraída e adaptada do “Curso Especial: Ministério Criativo com Fantoches”, de autoria do pastor Adolfo Ramos. Contato: adolforamos10@hotmail.com Caixa postal 1296, CEP 69.006-970, Manaus – Amazonas.

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